No decurso do tempo



Eu fui uma criança cheia de frescuras quando o assunto era comida. Não gostava de tomate, nem de cebola; não comia miúdos de jeito nenhum; e nem de maionese de batatas eu era fã. 

Obviamente essas "frescuras" nunca chegaram a intensidades absurdas, como ao ponto de de não comer feijão, né Tirso!

Mas já na adolescência me interessei por gastronomia e culinária. Passei a gostar de experimentar sabores diferentes e exóticos. Comecei a me aventurar na cozinha. E hoje posso dizer que como de tudo (acho que rim bovino é a exceção!).


Hoje, minha relação com a comida pode ser resumida da seguinte forma:
Eu sempre cultivei a idéia de que a boa comida é algo dignificante. É um feitiço que traz alegria. Sempre acreditei que um belo almoço ou jantar nos faz pessoas melhores. Engana-se quem acha que a refeição é somente para matar a fome. Uma das frases que trago comigo é a de que sempre devemos experimentar coisas novas. Não somente na gastronomia mas na vida.
Isso foi dito pelo Fosforos num post de seu blog, No decurso do tempo, dedicado à arte e à cultura pop em geral.


Especificamente nesse texto, ele relembra o filme dinamarquês "A festa de Babette", que ilustra perfeitamente essa intensa relação da comida nas relações humanas. A profundidade emocional que o mero ato de sentar-se à mesa e comer pode alcançar é captada com perspicácia pelo diretor Gabriel Axel (também assina o roteiro, juntamente com Karen Blixen).


Abaixo o trailer desse ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro em 1987:




Eu já havia assistido ao filme umas três vezes. Vou revê-lo. Quem comunga do prazer de comer, assista! Você se identificará.

Fosforos, fico muito agradecido pelo carinho de ter nos mencionado no teu blog (que já está na minha lista de leituras diárias). Marquemos um dia para nos encontrarmos, bebermos, comermos e, depois, resenharmos  o local aqui no Quitutes & Acepipes!


2 pitacos:

fosforos disse...

Po legal! vamos marcar sim...vc sabe se tem sopa de tartaruga em maringá?!

patricia disse...

ótimo filme! ainda dentro do tema, recomendo "como água para chocolate", um filme mexicano, do alfonso arau. é de mil novecentos e bolinha, faz tanto tempo que nem me lembro mais rs. bem interessante também.

 
BlogBlogs.Com.Br