Olá

Este blog surgiu como uma resolução de ano novo. Há meses sou pressionado pela minha namorada, Ana Júlia, a criar o blog e sempre venho fugindo com respostas evasivas. Decidi, então, que neste início de ano o projeto que há muito vinha sendo gestado finalmente nasceria.

Neste espaço pretendo despejar idéias sobre a autêntica "comida de botequim", isto é, sobre aqueles quitutes e acepipes que são servidos nos botecos e que possuem incríveis requintes em sua elaboração; seja na alquimia das especiarias, seja no segredo do modo de fritura ou cozmento, ou até mesmo na própria apresentação do prato ao freguês.

Não têm lugar neste blog, portanto, meras "porções" servidas nos bares por aí.

De fato, os bares parecem adotar uma espécie de "dez mandamentos das porções barísticas", pelo qual são obrigados a incluir em seus cardápios um rol de "porções" que incluem as célebres "porções de batata frita", a "porções de calabresa", etc...

Nada contra a batata frita ou a calabresa, coitadas. O que revolta é a falta de identidade dessas porções! É preciso que os botequins dêem identidade e vida às porções desse famigerado catálogo de lugares-comuns, transformando-as em verdadeiros quitutes e acepipes, dignos de ostentar o predicado de autêntica "comida de botequim".

Para isso, não é preciso invencionices ou excentricidades. A divisa entre uma mera porção de bar, e uma "comida de botequim" é muito tênue. O que as separa é uma espécie de toque requintado, como um queijo parmesão de estirpe (não esses pós que são vendidos sob o rótulo de "queijo parmesão ralado") delicadamente espalhado sobre o porção de fritas, ou um cheiro de alecrim bem dosado na fritura da calabresa acebolada.

É, pois, para lançar idéias sobre esse mundo encantado de sabores e texturas que envolve a "comida de botequim" , que este blog foi criado.

Aguardem o próximo post, com fotos e idéias do primeiro acepipe!

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